É com a ambição nos píncaros que a equipa sénior de basquetebol da União de Leiria enfrenta a temporada que agora começa. Para confirmar o otimismo e não deixar espaço a dúvidas, a vitória deste sábado, na jornada de arranque da temporada 2023/24, foi arrasadora.
No Pavilhão do Lis e frente à Associação de Estudantes da Universidade da Beira Interior, o cinco de Pedro André venceu por esclarecedores 84-43 e já lidera a série Sul A do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Um lugar que já não querem largar, asseguram. O objetivo de todo o grupo de trabalho é chegar ao fim nesta mesma posição, à frente de todos.
O responsável acredita que há muito potencial para que a promoção ao terceiro patamar – denominado 1.ª Divisão – suceda e sem espinhas. “O primeiro objetivo é ganhar os jogos todos. Se tal acontecer vamos subir de divisão e ser campeões nacionais”, sublinha Pedro André.
“Do que conheço – e na nossa divisão há muita flutuação de jogadores – temos o melhor lote de basquetebolistas. Se conseguirmos ser a equipa que podemos ser, vamos com certeza garantir a promoção”, acredita o também vice-presidente para o basquetebol da União de Leiria.
A base do plantel são jovens jogadores locais. O grupo ganha riqueza e diversidade com atletas de fora que se vão radicando na cidade. Conta ainda com dois cabo-verdianos e outros tantos angolanos, altos e fortes, que complementam as características da rapaziada da terra.
A equipa foi competitiva na pré-temporada, a ponto de ter derrotado adversários de “bom nível” do escalão superior.
Mas até onde o basquetebol pode chegar em Leiria? Chegar à Liga Profissional exige “valores estratosféricos”, mas o segundo escalão, a Proliga, já é mais realista. “Tudo depende da adesão e dos apoios que formos granjeando.” Para já, é “realista” pensar em chegar à 1.ª Divisão.
Portugal já exporta talento para a NBA. Aproveitando o “interesse crescente” que a modalidade tem vivido no concelho, a secção de basquetebol da União de Leiria quer chegar aos 100 jogadores em 2023/24. “Cada vez há mais atletas”, garante. O objetivo é continuar a fazer com que os mais novos cada vez mais se apaixonem por triplos e afundanços.