Ana Sofia Costa regressou a um local onde tinha sido feliz e sagrou-se campeã mundial

Se é verdade que se diz que não devemos regressar a um local onde fomos felizes, também temos de admitir que há pessoas que rejeite por completo essa expressão.

Como Ana Sofia Costa, natural da Maceira, que, este sábado, conquistou o título mundial de boccia precisamente no mesmo sítio onde, em maio último, tivera a mais feliz das vitórias, quando ganhou a Taça do Mundo da modalidade.

Com a vitória no Rio de Janeiro, a utente do Centro João Paulo II, em Fátima, onde é treinada por David Henriques, é agora melhor jogadora do planeta na classe BC3 feminina.

Portugal fechou assim as competições individuais com três medalhas, o ouro de Ana Sofia Costa, paralímpica em Tóquio, no ano passado, e a prata de José Abílio Gonçalves, ambas em BC3, juntaram-se ao bronze conseguido por André Ramos, na prova de BC1.

Ana Sofia Costa, que nasceu com uma distrofia neuromuscular que lhe retirou a capacidade de andar no final da infância, tem Celina Gameiro como parceira de jogo, acompanhante e operadora de calha, impôs-se na final à australiana Jamiseon Leeson, por 6-2.

O boccia destina-se a atletas com deficiência motora (paralisia cerebral em cadeira de rodas, ou doenças neuromusculares), podendo ser disputado individualmente, em pares ou por equipas de três elementos, sem divisão por sexos.

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