A estreia de Angola na Taça das Nações Africanas (CAN), pode dizer-se, não correu nada mal. Esta segunda-feira, os Palancas Negras empataram com a Argélia (1-1) e, para já, continuam a aspirar seguir em frente no difícil grupo D, também integrado pela Mauritânia e pelo Burkina Faso.
Na competição, que decorre na Costa do Marfim, há muitos jogadores que alinham nos diversos escalões do futebol português. Na representação angolana, por exemplo, são cinco os jogadores que por estes dias desfalcam os clubes lusos: Kadú, Kialonda Gaspar, Manuel Keliano, Beni Mukendi e Depú.
Curiosamente, também à Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria foi subtraído um dos seus professores mais prestigiados. Vítor Gouveia é docente do curso de Desporto e Bem-Estar há uma década, o que acumula com o cargo de treinador adjunto de Pedro Gonçalves nos Palancas Negras.
O professor, de 42 anos, leciona as disciplinas de Treino Desportivo e de Futebol. Apaixonado pelo processo de treino, é autor de dois livros relacionados com esse tema: Futebol: treinar para jogar e Treino em futebol: o exercício de treino como meio de comunicar uma forma de jogar.
“O que mais gosto no treino é o exercício. É uma ferramenta espetacular para comunicar as nossas ideias e acredito que seja a mais efetiva: manipulação de espaço, criação de regras, movimento.”
Quanto a Angola, está satisfeito com o empate frente a uma das melhores seleções África, mas garante que há “muito trabalho pela frente para preparar o próximo desafio, frente à Mauritânia, já no dia 20.