Realização conjunta dos Campeonatos Universitários é “feliz exemplo” do que deve ser relação de Leiria e Marinha Grande

De 16 a 27 de maio, Leiria e Marinha Grande recebem em conjunto as Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários. Esta comunhão é, na opinião do presidente do Município de Leiria, um “feliz exemplo” da atitude “agregadora” que deve nortear a relação entre os dois concelhos vizinhos.

“O discurso de rivalidade de territórios entre Leiria e Marinha Grande não faz qualquer sentido e está completamente desatualizado”, enfatizou Gonçalo Lopes, durante a cerimónia de abertura da competição, que se realizou na noite desta terça-feira, na Feira de Leiria.

O autarca expressou ainda a “disponibilidade” para continuar a “desenvolver projetos conjuntos”. “À semelhança”, de resto, “do que fazem os membros” de ambas as comunidades, mas num “plano mais informal”.

Segundo Gonçalo Lopes, os concelhos “estão profundamente interligados” a nível social, pelo que os responsáveis políticos terão de “seguir o exemplo da sociedade civil e reforçar os mecanismos de colaboração a nível de municipal”.

Em harmonia, o presidente do Município da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, considerou que Marinha Grande e Leiria são “irmãs para sempre” e exortou Gonçalo Lopes a aprofundar a relação. “Temos essa missão de juntar estas cidades com mais força”, reforçou, aspirando a que os cidadãos comecem a “sentir a região e não apenas a terra”.

No ano em que Leiria é Cidade Europeia do Desporto, um concelho onde 70 mil pessoas têm hábitos regulares de prática de atividade física, Gonçalo Lopes deu as boas-vindas ao milhar de atletas que, em representação de 27 instituições de ensino superior, disputam 250 horas de competição, 144 jogos e nove títulos em cinco modalidades distintas (andebol, basquetebol, futebol, futsal e voleibol).

Expressou ainda o desejo de que se “sintam em casa” e que encontrem “todas as condições” para uma “grande competição”.

Neste “contexto dinâmico da região”, o presidente do Politécnico de Leiria, entidade organizadora local, agradeceu aos clubes e aos municípios a cedência dos vários espaços desportivos “de excelência” onde ocorrem as competições, pois de outra forma “não seria possível” a organização, pela primeira vez, das Fases Finais.

Desporto que, entende Rui Pedrosa, é uma força fundamental da instituição de ensino que lidera. “Para o Politécnico de Leiria, é algo muito importante. Temos formação na área desde os cursos técnicos de formação profissional, mas também em licenciaturas, mestrados, e pós-graduações. E também temos um centro de investigação dedicado de forma direta ao desporto”, sublinhou.

Nesta tríade, entende, se caminha para a “excelência” e uma “nova centralidade: científica, cultural”.

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