É a única associação do concelho de Leiria que alguma vez militou na 1.ª Divisão masculina de andebol, nos idos anos setenta do século passado, e está de regresso à competição sénior após uma temporada de ausência.
Este sábado, dia 8 de outubro, o Atlético Clube da Sismaria reentra em campo, no pavilhão da Gândara, pelas 19 horas, a fim de defrontar o Cister de Alcobaça, em jogo a contar para a 1.ª jornada da 3.ª Divisão.
“Quando assumimos os comandos do clube, os seniores estavam praticamente extintos e não houve hipótese de ter uma equipa a competir na temporada passada. A ideia que desde logo transmiti foi que haveríamos de voltar logo que possível”, explica José Maria Querido, presidente da direção e craque da tal equipa que andou entre os gigantes, em 1978/79.
Para o responsável, a existência da equipa sénior é fundamental para o processo formativo. “É fundamental que os miúdos percebam que há um caminho e um fim neste percurso desportivo. Por outro lado, vão poder assistir a partidas – coisa que não faziam – e assim entender melhor o próprio jogo.”
Além da equipa sénior, a Sismaria entra em 2022/23 com uma equipa de juvenis, duas de iniciados, uma de infantis, mais bambis e minis, onde tem havido “dificuldades de recrutamento”.
A equipa sénior é liderada por André Afra, que garante ter uma base de atletas “a treinar com regularidade” e, acredita, será “competitiva em todos os jogos”.
“Estamos todos entusiasmados. O grupo tem estado a responder muito bem”, revela o técnico, que terá 21 atletas ao seu dispor num plantel muito jovem, composto por vários atletas com idade de júnior, mas também alguns que já estavam afastados das lides.
A época vai começar, mas o dirigente não quer colocar o foco nos resultados, mas no “bem-estar”. Para José Maria Querido, mais do que vitórias, o fundamental é que “treinadores, dirigentes e andebolistas sejam felizes” a jogar andebol.