O Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, escolheu Leiria para abrir as Pós-Graduações organizadas pela Liga Portugal Business School, em Organização e Gestão em Futebol Profissional e Comunicação no Futebol Profissional.
No Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, depois das boas-vindas de Armando Marques, presidente da SAD do UD Leiria, Pedro Proença conversou com os 46 alunos que acompanharam a Sessão de Abertura e explicou o universo da Liga Portugal e do Futebol Profissional.
“Sessenta e dois por cento dos alunos que passaram pelas nossas Pós-Graduações trabalham ou já passaram pelas Sociedades Desportivas do Futebol Profissional. 13 por cento estão na Liga Portugal. Vocês são uns privilegiados. O Futebol português é uma máquina geradora de talento. Só depende de vocês e como querem ter sucesso no Futebol”, afirmou Pedro Proença.
Na plateia estavam os alunos da oitava edição da Pós-Graduação em Organização e Gestão do Futebol Profissional e da quinta edição de Comunicação no Futebol Profissional.
Ao longo de uma hora, Pedro Proença fez um retrato do que é hoje a Liga Portugal, desde 2015, altura em que assumiu a presidência e encontrou uma organização em insolvência técnica, e a atualidade.
“Somos um regulador de uma atividade que é entretenimento e é futebol. Digo muito aos Presidentes nas Cimeiras de Presidentes. A única coisa que vos deve dividir são nos 90 minutos. No resto são parceiros. Criticar o produto vai fazer com que perca valor. Sou uma pessoa positiva, este é um trabalho geracional e acredito que vai ter frutos”, referiu Pedro Proença.
Depois de explicar todos os eventos que a Liga Portugal organiza ao longo de uma temporada, o Presidente da Liga Portugal explicou o posicionamento da Liga Portugal. “Somos um mercado alimentador do mercado primário, das Big Five. Somos uma fábrica de talento que descobre e forma jogadores e os entrega preparados como ninguém. E competimos contra estas equipas, que têm custos de contexto muito menores quando comparado connosco”, alertou.
Pedro Proença explicou aos alunos o processo da Centralização dos Direitos Audiovisuais e o que espera o Futebol Profissional quando o processo estiver implementado em 2028. “Será um salto qualitativo enorme, que nos vai permitir entrar em vários mercados. Vocês serão educados com esta visão. A centralização tem de acontecer, caso contrário vamos continuar a perder”, concluiu Pedro Proença.
Foto: Liga Portugal