Tem idade para brincar com carrinhos mas já é um ás do karting

Por incrível que pareça, a primeira palavra que disse não foi “papá” nem “mamã”, foi mesmo “carro”.

Era pequenino, ainda mal falava, mas os olhinhos brilhavam sempre que Diogo assistia a uma prova do pai, um bem sucedido piloto de rampas ao volante de um Porsche Cayman.

Era uma alegria, um entusiasmo sem fim. A velocidade dos carros e o ronco forte deixavam-no encantado.

Naturalmente, em casa, até podia haver espaço para outras brincadeiras, mas eram os carros, todo o tipo de carros, que recolhiam a predileção do petiz.

“Para onde quer que vá leva-os atrás.” Uma verdadeira “obsessão”.

Até que, de férias no Algarve, o progenitor, Tiago Baptista, levou-o experimentar conduzir um kart e, a partir daí, o rapaz já não quis saber de mais nada.

Não havia volta a dar. A paixão tinha de ter sequência e no ano passado, com 4 anos, começou a andar de forma regular e a participar nos campeonatos da especialidade. Apesar de ser o mais novo em compita, teve logo direito a subir ao pódio, pois foi terceiro na Taça de Portugal.

Foi o ponto de partida para uma ainda curta carreira de piloto, que este fim de semana, no Kartódromo Internacional de Leiria, nos Milagres, terá mais um episódio, com a participação na segunda prova do Campeonato de Portugal de Karting.

Diogo vai, pois, jogar em casa. Conhece como ninguém todas as curvas da pista onde pratica todas as semanas.

Quer, claro está, o melhor resultado possível, mas também “não se chateia muito” se tal não suceder. “Se ficar atrás de um amigo é que já não gosta muito”, confidencia o pai.

Na categoria de iniciação, onde Diogo, de 5 anos, compete, os veículos não ultrapassam os 55 quilómetros por hora, mas o perigo, por muito relativo que seja, pode espreitar a qualquer momento, admite Tiago Baptista.

Por isso, a família não admite espaço para laxismos ao nível de segurança, optando por fazê-lo utilizar todo o tipo de proteção, mesmo aquelas que nem sequer são obrigatórios.

O mais importante, garantem, é que Diogo se divirta a fazer o que mais gosta. Aliás, ele até já tem certezas quanto ao futuro. Quer “trabalhar na Fórmula 1”. Como? “Logo se vê.”

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