Unidos de Casal dos Claros e Coucinheira cria melhores condições para quem visita o Campo da Lagoa

O futebol estava a perder força na aldeia, mas, nos últimos cinco anos, o Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural Unidos, de Casal dos Claros e Coucinheira, foi capaz de inverter a tendência e triplicou o número de atletas no futebol de formação.

Hoje, tem quase 200 miúdos encantados pela bola, mas este número não foi apenas e só pela paixão em dar pontapés na bola. Na verdade, este crescimento exige que as infraestruturas também se desenvolvam na mesma proporção. Por isso, o enriquecimento patrimonial tem sido uma das bandeiras da direção comandada por Cristóvão Gaspar.

Há dois anos, o clube da freguesia de Amor inaugurou novos balneários. Agora, prepara-se para avançar com as construção no campo da Lagoa de novos equipamentos para tornar o clube mais capaz para receber os atletas, sim, mas também todos aqueles que assistem a treinos e jogos. “Queremos que os pais cheguem e que tenhamos condições para os receber”, atira o responsável.

Uma sala de coordenação, uma secretaria, um auditório e um wc são tidos como fundamentais para que todos os elementos que gravitam em torno do clube possam ter “conforto e privacidade”. No fundo, que visitar o campo da Lagoa seja agradável e, mais importante, responda a todas as necessidades.

Em 2022 como agora, a Câmara Municipal de Leiria apoiou a obra. Neste caso, com 39.872 euros. Mas a ambição do Unidos, entidade formadora certificada pela Federação Portuguesa de Futebol com duas estrelas, “não se encerra aqui”. Pensa-se na substituição do relvado sintético, “que já tem 12 anos”, e na construção de um campo de futebol de 7 para dar mais espaço ao talento.

O apoio do Município, esse tem sido “fundamental” para o desenvolvimento de um clube que faz um “trabalho social brutal”. No entanto, como são “orgulhosos”, avançaram com a construção de um parque de merendas num dos topos do campo, sem qualquer apoio, uma obra inaugurada já este ano. “Gostamos de mostrar às pessoas que também conseguimos fazer as coisas sozinhos”, diz Cristóvão Gaspar.

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