Os números não mentem. Tem sido um crescimento vertiginoso e marca este primeiro ano de voleibol federado no Grupo Recreativo Amigos da Paz (GRAP). Definitivamente, o concelho sentia falta da prática desta modalidade olímpica tão popular e respondeu afirmativamente ao desafio lançado por Pedro Santos e sua equipa. Tanto, que chega ao fim da temporada com 130 atletas inscritos.
O passado sábado mostrou de forma inapelável o entusiasmo reinante. Mais de 250 jogadores, provenientes de 10 clubes e um total de 23 equipas dos distritos de Leiria, Coimbra e Santarém, participaram no Encontro de Minis, o primeiro evento de voleibol de formação alguma vez realizado na cidade.
Ao longo do dia disputaram-se 84 jogos, perante uma bancada repleta de pais, familiares, amigos ou simples amantes da modalidade, num ambiente de animação e de fair-play.
A adesão ao voleibol do GRAP tem “superado as expectativas”, admite Pedro Santos, mentor do projeto e diretor da secção. “Com o apoio do Município de Leiria e da União das Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes temos vindo a melhorar as condições para que haja mais e melhores treinos.”
No entanto, “já não é possível dar resposta” à procura, sobretudo de meninas, que pretendem aderir ao grupo. “Já não estamos a aceitar mais inscrições, mas a época termina em maio e depois sim, vamos realizar treinos abertos e começar a trabalhar na próxima temporada, percebendo de que condições físicas precisamos, mas também no que ao números de treinadores diz respeito”, explica o responsável da secção, neste momento constituído por quatro escalões femininos (juvenis, iniciados, cadetes e minis) e dois masculinos (juvenis e minis).
Na verdade, o voleibol, com predomínio do sexo feminino, tem vindo a crescer de forma expressiva a nível nacional e o GRAP, através dos seus escalões de formação, “procura dar o seu contributo, proporcionado a prática desta modalidade às crianças e jovens do concelho de Leiria”.
Este encontro realizado no passado sábado demonstrou “a capacidade mobilizadora” já existente na secção e força do associativismo do GRAP em torno da modalidade. “O primeiro ano é, naturalmente, duro ao nível dos resultados. Queremos ter melhores condições para começar a ganhar, mas também conseguir proporcionar espaço de treino separado para quem se quer iniciar na modalidade.”
Agora, é continuar a crescer.