Foi difícil, abençoada por São Pedro, mas a Volta a Portugal Feminina está feita. A terceira edição da prova, que terminou este domingo em Gondomar, percorreu 386,4 quilómetros em cinco dias, com a chuva e os loucos ritmos impostos pelas corredoras internacionais a não darem descanso ao pelotão inicialmente composto por uma centena de ciclistas.
Para a leiriense Nádia Alexandre, uma das 66 a chegar ao fim, a segunda experiência na mais importante prova do calendário nacional foi uma “boa aprendizagem” e importante para a sua “evolução enquanto atleta.”
A ciclista dos Barreiros, localidade da freguesia de Amor, tinha bem definidos os objetivos. Acima de tudo, “proteger e ajudar” a vencer a líder da equipa Glassdrive, Cristiana Valente, que acabou por abandonar no último dia devido a uma queda quando ocupava o quinto lugar da geral e desejava algo mais.
Nádia Alexandre também queria “melhorar o resultado” obtido em 2022, quando concluiu no 56.º lugar. Ora, por aí, a prestação da jovem de 20 anos foi bem sucedida, pois terminou a Volta a Portugal Feminina no 38.º lugar, a 21 minutos da vencedora, a russa Valeria Valgonen, da Massi Tactic.
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