No ano passado, a equipa feminina de ténis do Racket Sports Club de Leiria festejou a inédita subida ao patamar mais alto da modalidade depois de se sagrar vice-campeã nacional da 2.ª Divisão. Era, já de si, um feito enorme para um clube tão jovem que, a bem da verdade, acaba de ser superado, com aclamação geral, por uma incrível manutenção entre os melhores clubes portugueses.
Foi este fim de semana, no Jamor, que o clube instalado nas idílicas instalações do Azabucho se estreou, e logo garantiu a continuidade, entre a elite. Das seis equipas em compita, apenas as quatro melhores asseguravam esse estatuto.
Um desafio exigente, mas alcançado pelas as pupilas de André Lopes, mesmo sem poder contar com as lesionadas Milla Sequeira e Anna Sutherland.
Frente a clubes históricos da modalidade em Portugal, o RSCL somou uma vitória sobre a Escola de Ténis da Maia (2-1) e foi derrotada pelo Clube Escola de Ténis de Oeiras (1-2), ficando no segundo lugar no grupo, afastado por um triz da final, mas também da descida.
Com a jovem talento Matilde Parreira e Katia Lopes, número 136 mundial em 2009, a garantir os singulares, e com Ana Pinto a disputar os pares, o resultado deixa André Lopes “naturalmente satisfeito”.
“Achávamos a tarefa complicada, mas acabámos até por ficar perto do lugar na final. Garantimos a continuidade entre a elite, o que é um orgulho para as atletas para os sócios e para Leiria.”
Mas o treinador assume que é um objetivo melhorar este resultado em edições futuras da prova. “Se a Matilde Parreira continuar a ascensão que tem tido, com a Milla Sequeira e a Anna Sutherland em bom nível e a Katia Lopes a dar segurança podemos chegar mais à frente.”