No Clube Badminton de Leiria (CBL) há lugar para todos, sejam camaradas ou familiares, mas não se pense que a agremiação é um lugar “onde uns amigos vão bater volantes”.
É essa a luta de Nelson Lopes, presidente da Direção, que pretende que o clube seja visto como realmente é: “que trabalha, que compete, que ganha e que conta”.
Desde que assumiu a liderança, há coisa de seis anos, tem feito um “trabalho de fundo” para que a dinâmica que existia na génese volte a ser a predominante.
Neste momento, já conta com mais de seis dezenas de praticantes e apresenta resultados dignos de realce a nível nacional, muitos deles conseguidos pela dupla de irmãos Jacinto e Lara Santos.
E é precisamente de triunfos que o clube precisa para poder continuar a crescer. “Necessitamos de vitórias, porque os miúdos precisam sempre âncoras. Têm de se rever em alguém e habitualmente essa figura é aquele que ganha. Faz com que a vontade catapulte a evolução.”
“Todos nós queremos ter um atleta olímpicos, mas para isso precisamos de trabalhar e, lá está, ter as tais âncoras. Vamos continuar a treinar para conseguir o melhor ranking possível para os nossos atletas”, garante o responsável.
O clube treina quatro vezes por semana no pavilhão do Agrupamento de Escolas Correia Mateus, em Leiria, sempre com “muita vontade de ganhar coisas”.
O trabalho “está a começar a ter frutos e é para ter continuidade”, assegura. “Noto muita evolução, especialmente nas faixas mais jovens. Claro que nem todos podem competir, mas já temos quatro ou cinco atletas com um nível muito bom.”
O problema, admite, é “captar e segurar” os mais novos. “Somos dos desportos mais caros de manter, porque os consumíveis são muito caros. A mensalidade de 15 euros só para pagar os volantes, nem paga os treinadores. É um trabalho que nos sai do corpo.”
Pavilhão do Agrupamento de Escolas Correia Mateus