Nos últimos dias, André Lourenço esteve presente no estágio da seleção nacional de futebol de praia que, na Quarteira, realizou a primeira concentração de 2022.
É um grupo talentoso, que já conquistou tudo que há para conquistar. E, na verdade, o futebolista de Leiria é um dos elementos fundamentais do grupo, tendo no currículo praticamente tudo o que há para ganhar, mas acima de todas as vitórias coloca o título mundial.
“Muitas vezes, quando chego a casa, ainda vou ver o golo que fiz na final. Apesar de ser um golo banal, vou vê-lo sempre. Puxo para trás e vejo umas cinco vezes.”
Apesar de se dedicar a esta variante como jogador profissional – representa o Sporting de Braga, o “Real Madrid do futebol de praia” – a paixão pela bola fê-lo aceitar o desafio dos amigos e, esta época, enquanto a temporada de praia não arranca, joga futsal no Clube Recreativo das Chãs.
“O prazer da vitória é o mesmo, seja aqui, na seleção ou num jogo com os amigos. Empenho-me para ganhar”
“Sou aquele rapaz que se me chamarem às duas horas da manhã para ir jogar à bola, eu vou”, explica o jogador que, em épocas anteriores, também tinha aceitado jogar futebol no Vieirense e, já esta época, jogou futsal nos Barreiros.
“Já nem devia jogar pelo risco de de lesionar, mas o Braga autoriza. É importante em termos mentais, para manter-me em competição, e sinto-me mesmo bem aqui no clube”, assegura.
A entrega, essa, seja um jogo pelo título mundial ou contra a equipa da aldeia vizinha, é sempre a mesma, assegura.
“O prazer da vitória é o mesmo, seja aqui, na seleção ou num jogo com os amigos. Empenho-me para ganhar. O que muda é que num lado estamos a jogar por Portugal e no outro a jogar contra uma equipa do campeonato distrital. A atmosfera das bancadas é completamente diferente e a preparação também.”