Apesar do nome, a prática de hóquei em patins há muito tempo que é inexistente. Na verdade, salienta António Relvas, todos os anos é feita uma tentativa de captar para que a secção seja reativada, mas não tem sido fácil.
“Não tem havido interesse. Tem havido divulgação, mas não surgem crianças. Nunca consegui perceber porquê”, enfatiza o presidente da direção do Hóquei Clube de Leiria.
O nome pode estar descontextualizado da realidade atual, mas a atividade é muita. O emblema dedica-se a duas modalidades de patins – a patinagem de velocidade e a patinagem artística – com cerca de 30 elementos em cada uma delas.
Os miúdos começam a praticar por volta dos seis e sete anos e prolongam a prática até aos 15 a 16.
Uma saída “precoce”, que o Hóquei Clube de Leiria tem tentado contrariar, mas que se justifica pelo facto de na adolescência “começarem a ter outras ocupações”.
De qualquer forma, a agremiação faz o seu papel relevante na sociedade ao oferecer a oportunidade da prática desportiva em idades absolutamente críticas para o desenvolvimento saudável do cidadão.
Nos dias 15, 16 e 17 de julho, de resto, organizou a há muito ansiada primeira edição do torneio de patinagem artística Wheel Lovers Cup, competição que juntou no pavilhão de Santa Eufémia 340 patinadores de todo o país.
Além de servir de preparação para os Campeonatos Nacionais, onde o Hóquei Clube de Leiria estará com três atletas, teve como objetivo permitir rotinas competitivas, mesmo àqueles que não se apuraram para o grande momento, e ainda angariar fundos para o clube.
Quanto à patinagem de velocidade, o clube prepara-se sobretudo em estrada e no pavilhão, até pela inexistência de uma pista dedicada à modalidade a curta distância da cidade: a mais próxima é em Aveiro. Ainda assim, o clube esteve representado no Campeonato Nacional por dez atletas.
Pavilhão Gimnodesportivo de Santa Eufémia