Com um enquadramento espetacular, no meio da natureza, aquele pedaço de paraíso forrado a campos de ténis é o local de trabalho diário perfeito para a equipa do Racket Sports Club de Leiria.
Depois de um longo período a trabalhar na federação de ténis do Qatar, André Lopes regressou em 2020 Leiria disposto a avançar com um projecto ambicioso.
Ali, encontrou paz de espírito. Pegou na oportunidade de criar “algo diferente” nas instalações do Azabucho e não hesitou em meter mãos-à-obra.
Fez em Setembro um ano que o Racket Sports Club de Leiria tomou o lugar do Centro Internacional de Ténis nas instalações do Azabucho e o coordenador considera ter conseguido “levar a bom porto” os sonhos que tinha em mente.
Juntou uma equipa que lhe oferece todas as garantias para estar “fortes em várias frentes, não só na competição, mas também na parte social e dos miúdos, a que damos muito atenção, inclusive com classes de baby tennis, mais preocupada com a motricidade”.
Se a vertente social se apresenta “dinâmica”, com aumento de alunos e praticantes, as obras de remodelação do espaço também foram avançando. “Já temos o ginásio completo, um gabinete de fisioterapia e uma sala estudo. Temos vindo a crescer, mas conscientes de que há muito trabalho pela frente”, explica André Lopes, que não esconde o objectivo de se “expandir” para outras modalidades de raquete.
Contente com o trajecto, deu um novo impulso à competição ao “incutir” aos atletas que estavam no emblema anterior “um pouco mais” o foco de “treinar com o propósito de vir a ser, eventualmente, profissionais”. “Evoluíram muito”, enfatiza. “É uma aprendizagem diária, que leva tempo, porque altera a mentalidade, a forma de estar, de comer, de dormir e até de estudar.”
Para isso muito têm contribuído os tenistas que têm chegado à academia internacional - e são cada vez mais os interessados - uns em estágio e outros a tempo inteiro, como Anna Sutherland, que dão o exemplo.
André Lopes está também a dar o “passo decisivo” para tornar o RSCL num clube preparado para a intempérie ao “cobrir dois dos campos com uma estrutura metálica”. “É fundamental para não termos nunca de parar”, sublinha o responsável.
Racket Sports Club de Leiria