Cláudia Duarte está ligada à ginástica "desde pequenina". Filha de um professor de Educação Física e treinador da modalidade, começou por ser atleta e mais tarde passou a ser também treinadora.
Esteve ligada a dois projetos no concelho, mais concretamente no CBL e no ARDOG, até que em 2007 arrancou com um projeto seu para dar resposta aos miúdos "dinâmicos, corajosos e que gostem do brilho, d luz, da ribalta e da diversão".
Foi assim que, completa 15 anos em 2022, que surgiu o Ginásio Clube Acrotumb de Leiria (GCAL), primeiro "devagarinho", depois com mais pujança.
"Antes da pandemia tínhamos 150 ginastas, agora temos um pouco mais de cem. Estamos a recuperar aos poucos", explica a responsável.
Por ter muito contacto físico, a modalidade foi então considerada de alto risco pela Direção-Geral da Saúde, o que obrigou a longos períodos de treinos online.
"À distância não podíamos fazer pirâmides, mas trabalhávamos flexibilidade e contratámos uma coreógrafa para não perderem a parte artística."
No GCAL, mais do que os ginastas, são as pessoas que contam. O clube assume o papel de complemento formativo ao que se passa em casa e na escola.
"Somos uma escola de ginástica e uma escola para a vida. Estamos mais preocupados em transmitir princípios e valores. Temos de ser um suporte na educação e dar regras de nutrição, de educação, de moral e de ética."
Apesar de "as medalhas não serem o mais importante", o GCAL já conquistou seis títulos nacionais individuais e um por equipas. Também arrecadou 13 vitórias em provas internacionais.
Pavilhão do GCAL