Lotação esgotada no Magalhães Pessoa para apoiar primeiro e festejar depois

O momento decisivo aproxima-se rapidamente e está na hora de continuar a contrariar a tradição. Os adeptos da União de Leiria não dão uso às bancadas do Magalhães Pessoa? Já não é verdade. Há uma maldição que impede a equipa de subir de divisão? É o que vamos ver este sábado.

É que a equipa do Lis, que conta com 18 presenças no escalão mais alto do futebol português, pode muito bem contrariar a história recente e, depois de quase uma década a falhar por um triz, assegurar finalmente o regresso às competições profissionais, de onde está afastada desde 2011/12.

O jogo começa às 18 horas, frente ao Sporting de Braga B, e uma vitória colocará o clube do castelo, definitivamente, na 2.ª Liga, apesar de ainda haver uma jornada por disputar.

O treinador, Vasco Botelho da Costa, espera “um jogo difícil”, perante um adversário que derrotou a União de Leiria na primeira volta desta fase de subida. É esse, de resto, o “principal sinal de alarme” relativamente a este adversário “recheado de jovens talentos, muitos deles internacionais” e que também tem o firme propósito de subir um patamar.

“Jogamos em casa e se no jogo de Fão não fomos uma equipa extremamente criadora, neste jogo queremos ser mais ofensivos, mais criadores e com muito rigor controlar a nossa baliza e deixá-la a zeros”, sublinha o responsável.

Espera-se uma enchente para este jogo e Vasco Botelho da Costa acredita que os adeptos unionistas “podem fazer a diferença”, até porque, entende, a equipa “sente o apoio”, de facto.

E o apoio não tem sido, de modo algum, despiciendo. Esta temporada, nas bancadas já estiveram mais de uma dezena de milhar de espectadores em cinco ocasiões (18.124 com o Belenenses, 17.122 com a Académica, 15.678 com o Felgueiras, 12.581 com o Setúbal e 12.357 com o Alverca). Números que, em Portugal, só os três grandes, o Braga e o Vitória de Guimarães atingem.

O treinador deixou, por isso, um apelo. “Que seja desta que possamos bater todos os recordes e encher ao máximo as nossas bancadas, porque este símbolo e esta cidade merecem uma moldura dessas.”

Depois, há toda uma Feira de Maio para festejar…

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