A União de Leiria quer assumir-se cada vez mais como uma bandeira da região Centro e um agregador de todos os amantes de futebol existentes no território entre o rio Mondego e o Médio Tejo.
É uma ambição que se justifica pela importância histórica do emblema, mas também por ser a única equipa de toda a região nas competições profissionais de futebol. E a intenção está expressa, até, nos equipamentos para a época 2023/24.
A SAD unionista decidiu, então, colar à pele dos jogadores símbolos não só do concelho, mas de toda a região.
E assim, os novos equipamentos, produzidos pela CDT Equipamentos, mantém os clássicos branco e vermelho, mas fazem também uma viagem do Castelo de Leiria à Universidade de Coimbra, passando pelo Santuário de Fátima, pelos mosteiros da Batalha e de Alcobaça, pelo Convento de Cristo, pelo Museu do Vidro da Marinha Grande, pelo Paço Episcopal de Castelo Branco, pelos fortes de Peniche e da Nazaré ou pelos castelos de Pombal, Porto de Mós e de Almourol.
O projeto, desenhado pelo artista plástica nazareno Tiago Estrelinha, da Nazaré, também evoca figuras relevantes deste território, como D. Dinis, Nossa Senhora de Fátima, Bordallo Pinheiro, Miguel Torga, Francisco Rodrigues Lobo, uma nazarena, um monge de Alcobaça e um templário.
“As camisolas da nova época são uma ode aos feitos desta região, mas também um rasgado agradecimento às nossas gentes pelo apoio que fez história ao longo da última época”, explica Armando Marques, presidente da SAD.
“O que aconteceu na época passada foi a afirmação da força do clube assente numa estratégia que visa tornar a União de Leiria no maior expoente futebolístico da região Centro e num dos maiores clubes em Portugal”, continua Luís Carlos Caetano, líder do clube.
Depois do título da Liga 3 alcançado em 2022/23, a próxima temporada do plantel a cargo de Vasco Botelho da Costa arranca já na segunda-feira, dia 24 de julho. A União de Leiria defronta o Boavista no Estádio do Bessa, em jogo a contar para a Taça da Liga.