O Benfica foi o grande vencedor da Supertaça Feminina, esta noite, em Leiria, Cidade Europeia do Desporto.

Foi um grande jogo, num grande palco e com um grande público a assistir e a desfrutar da qualidade das intervenientes.

A equipa de Filipa Patão foi capaz de virar o marcador e, depois de um primeiro golo leonino, venceu por 1-4, após prolongamento.

Após uma primeira parte equilibrada e bem jogada, os golos surgiram no segundo tempo.

Um tento de Cláudio Neto, aos 63 minutos, na conversão perfeita de uma grande penalidade, pôs o Sporting, cujo preparador físico é o leiriense Nuno Ribeiro, na frente ao marcador.

Porém, as rivais, bicampeãs nacionais, reagiram da melhor forma e empataram a partida (1-1), aos 75, num golaço de Kika Nazareth, a responder com excelência ao amortecimento de Ana Vitória, após cruzamento de Cloé Lacasse.

As benfiquistas estiveram por cima, a partir daí e só não chegaram ao 1-2 no tempo regulamentar graças a duas intervenções de enorme nível da guarda-redes leonina, Seabert.

Com 8.544 adeptos a assistir nas bancadas do Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, Andreia Bravo, de apenas 17 anos, produto da formação do Sporting, foi a mais jovem em campo (colocada em jogo aos 83, para o lugar de Joana Martins).

Logo no início do prolongamento, Ana Capeta quase fez o 2-1 para as leoas, detentoras da Taça de Portugal, mas o remate bateu no poste. E foram as encarnadas a chegar à vantagem no tempo extra, através da brasileira Ana Vitória, que converteu de forma perfeita uma grande penalidade que Sandra Bastos assinalou, após consultar o VAR.

A vantagem deu tranquilidade ao SL Benfica, que acabou por dilatar a vantagem no prolongamento: de novo Ana Vitória aos 106, desta vez de cabeça; depois o 1-4 por Nicole, após passe de calcanhar de Kika Nazareth.

Para Filipa Patão, “o Benfica foi quem mais lutou, mais quis e mereceu” levantar o troféu, num “grande espetáculo de futebol, com duas equipas muito competentes”.