São mais de 250, a caminho dos 300, os praticantes filiados no Clube de Karaté de Leiria.
O número, só por si, impressiona, e impressiona mais ainda se se tiver em conta que além do dojo (local onde se treinam artes marciais) principal, nas instalações do ARDOG, nos Outeiros da Gândara, o clube conta com outros dez.
Não vai, ainda assim, ficar-se por aí. Depois de Amor, Fontes, Cortes, Monte Real, Coimbrão, Santa Catarina da Serra, Ortigosa, Carnide, Reguengo do Fetal e Ourém, vai nascer ainda mais outro, na Pocariça.
Acaba por ser a resposta às crescentes solicitações, pois segundo José Jordão, instrutor e fundador do Clube de Karaté de Leiria, excetuando o período da pandemia, o número de inscritos tem vindo sempre a aumentar.
"Temos um leque muito variante de praticantes. Podemos dizer que é dos 5 aos 75 anos e temos muitas senhoras a treinar."
Segundo o responsável, existem três tipos de motivos que levam as pessoas até aos dojos.
"Há aquelas que vão para fazer exercício físico e manutenção, outros que vão à procura do autoconhecimento e ainda há aqueles que colocam lá os filhos, vítimas de bullying, para que aprendam a defender-se", explica José Jordão.
Também há uma minoria que se dedica à competição, "mas mesmo esses têm de aprender o karate tradicional e aprofundarem a via do autoconhecimento."
Em busca de mais compreensão e consciência, também é comum a presença no Clube de Karaté de Leiria de grandes mestres internacionais para a realização de estágios e seminários.
O último decorreu em julho deste ano, quando acolheu o primeiro estágio presencial no país desde o início da pandemia, com Sensei Kanayama Kosho, 7 Dan, instrutor do Hombu Dojo da Japan Karate Shoto Federation, no Japão.
(1/9/2022)
ARDOG