Nem a chuva nem a noite fazem parar a atividade do Racket Sports Club de Leiria

Tem sido chuva, chuva, chuva sem parar, como há muito não se via. Se a região tivesse sido fustigada desta mesma forma inclemente em anos anteriores, os alunos e atletas do Racket Sports Club de Leiria estariam há muito tempo sem poder praticar a modalidade de que tanto gostam. Mas tudo mudou em 2022 e o ténis pôde continuar a ser praticado.

Com o apoio do Município de Leiria, o clube instalado no Azabucho resolveu avançar para a cobertura de dois dos seus campos, uma estratégia que se tem revelado uma “enorme mais-valia”, explica o coordenador do projeto, André Lopes.

“Basicamente, tem sido ela que nos tem permitido manter a atividade, porque se não fosse a cobertura possivelmente estaríamos há um mês sem jogar, porque tem chovido bastante e era a realidade deste clube ano após ano. É uma desvantagem muito grande ficar dependente do tempo e perdem-se muitos adeptos que se cansam e mudam para outra atividade.”

A chuva tem impedido os treinos nos campos exteriores

A situação só não é perfeita porque a chuva acabou por atrasar a conclusão da segunda estrutura, o que obriga a uma enorme gestão.

“Não conseguimos dar resposta a todos os treinos, porque principalmente ao fim do dia temos muitas turmas à mesma hora e não cabe toda a gente lá dentro, mas com a paciência e compreensão dos nossos atletas temos conseguido gerir a situação, criando alguma rotação para não serem sempre os mesmos a ficar de fora. Quando estiver pronto daremos um salto qualitativo ainda maior.”

A nova valência tem permitido igualmente o aluguer do espaço até à meia-noite, algo que não era comum. “Quem gosta de ténis e quer jogar acaba por ter uma janela de oportunidade que é concedida pelo facto de termos uma iluminação inteligente, que pode ser apagada mesmo que o clube já esteja fechado.”

Os treinos prosseguem dentro do campo coberto já concluído

Não menos importante, no Racket Sports Club de Leiria funciona também a academia internacional, da responsabilidade de André Lopes, que acolhe jovens talentos à procura de um lugar ao sol. Para estes atletas de rendimento, a colocação da estrutura foi absolutamente fundamental.

“Temos conseguido treinar sempre. Na semana passada, a Milla Sequeira e a Anna Sutherland treinaram todos os dias de manhã e de tarde. Se não fosse o campo coberto nem um treino teriam tido, o que para um atleta de alta competição seria completamente impensável.”

Foto: João Beltrão

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