A 3.ª edição da Volta a Portugal Feminina vai decorrer entre os dias 13 e 17 de setembro de 2023. Vai, pois, estender-se por cinco dias, num total de 386,4 quilómetros e com a participação de um pelotão composto por uma centena de ciclistas. Uma delas é Nádia Alexandre, dos Barreiros, freguesia de Amor, que disputará a prova pela segunda vez.
Depois da primeira experiência em 2022, que concluiu no 56.º lugar, a leiriense de 20 anos acabados de fazer quer fazer mais do que apenas “sobreviver” num pelotão que vivia em regime de alerta constante com um loucos ritmos e “poucos habituais em Portugal” impostos pelas competidoras internacionais presentes na prova.
Acabada de conquistar a Taça de Portugal do escalão de sub-23, Nádia está dependente da “estratégia” da equipa a que pertence, a Glassdrive, mas não enjeita a possibilidade de tentar fazer um brilharete se as “circunstâncias se proporcionarem” e se a “inspiração chegar”. Ainda assim, quer, primeiro, “chegar novamente ao fim” e depois “fazer um resultado melhor do que na edição passada”.
Naturalmente, sente “orgulho” em fazer parte deste evento que com tanta importância na promoção de desporto feminino, numa edição “mais longa e mais dura” do que em 2022. “É um teste diário. Vai ter mais subidas e temos de estar preparadas”, sublinha a atleta que promete estar “atenta” e não falhar os momentos de hidratação e alimentação durante a prova.
A capital lisboeta será o ponto de partida da prova, a 13 de setembro, com um prólogo de 5,3 kms. No dia seguinte, a primeira etapa terá um total de 85 km com partida marcada para Loures e chegada em Vila Franca de Xira.
A terceira etapa, a mais extensa, percorrerá um total de 111,3 kms com partida em Aveiro e chegada em Águeda. A quarta e última etapa, com 84,4 kms, parte de Murtosa e termina em Gondomar.
Uma montanha para quem chegou à tão pouco tempo à modalidade. É bem verdade que Nádia Alexandre já tinha jogado futebol n’Os Vidreiros, de Picassinos, por isso a prática desportiva é-lhe familiar, no entanto leva apenas três anos de prática “a sério” de ciclismo. A bicicleta, ainda assim, esteve desde cedo muito cedo na sua vida. Lembra-se de ir passear o cão pelas ruas dos Barreiros já em cima do selim.
Depois, o tio ofereceu-lhe uma bicicleta de corrida e começou a passear pela região com o grupo Os Amarelos. Daí à competição foi um instante. E rapidamente se destacou.
Paulo Renato da Cruz Duarte Areia
8 Setembro, 2023 @ at 15:36Ah pois é o tio sou eu, com muito orgulho e carinho.
José Teixeira
8 Setembro, 2023 @ at 15:50Está no sangue da família, desporto e competição, muita força e divertimento.
Orgulhosa nessa princesa
13 Setembro, 2023 @ at 21:10Orgulhosa nessa princesa que acompanhei no seu percusso na primária força guerreira tu mereces bjs